sexta-feira, 9 de agosto de 2013

O ciclo do vício


Mais uma vez
Eu vejo a lua, que já não é minguante
Atravessar o céu de ponta a ponta
A carne trêmula
E os olhos que teimam em se manterem abertos
Mesmo que entorpecidos
Mais uma vez
Pela espera da resposta para os conflitos do mundo
Ou, pelo menos, da celeuma da minha existência
Preciso de um chá, de um pouco de paz
Que me faça dormir, esquecer
Desse maldito “mais uma vez”
Que me corrói, me degenera,
Feito o verme que come a carne morta,
E eu aqui...
Talvez à espera de mais uma mentira
Que me faça fechar os olhos
Até o próximo....
....mais uma vez

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